A revolução do comércio eletrônico

Há quase duas décadas atrás, mais precisamente em 2006, estávamos atendendo um cliente para planejar e buscar alternativas para implantação de um projeto para sua loja virtual.

Naquela época, as empresas que desenvolviam este tipo de serviço eram poucas, e os custos que envolviam o projeto completo chegavam facilmente a seis dígitos, dado o nível de especialização de programadores e ferramentas necessárias para elaboração.

Nós mesmos não tínhamos expertise para este tipo de produto, ainda que pudéssemos planejar e, posteriormente à implantação, administrar o sistema.

Também naquele período começaram a aparecer os primeiros sinais da revolução que transformaria a maneira de criar e-commerce: as plataformas de código aberto.

A oportunidade para empresas de pequeno e médio porte de ter uma loja virtual completa, de alto nível e plenamente funcional, se tornava realidade.

Juntamente às plataformas, aplicações específicas para complementar o sistema surgiam e se estabeleciam; eram opções de forma de pagamento, embalagens, entrega etc.

Ainda assim, grande parte de potenciais usuários ainda não se sentiam à vontade tanto em relação ao tipo de operação, que envolvia dados de cartões de crédito e senhas trafegando pela internet, como também para efetivamente montar todo o sistema, que apesar de ter boa parte da programação já definida, não era tão simples e exigia certo conhecimento técnico para implantação.

Hoje, o preconceito relacionado à segurança já é praticamente nulo, mas a questão da "montagem" do site comercial ainda é um elemento crítico para a grande maioria.

Como alternativa, o mercado traz opções de serviços de criação de lojas, com recursos e ferramentas básicas que possibilitam a usuários, de forma geral, implementar um comércio eletrônico de forma intuitiva e simples.

Ainda assim, entrar na área de vendas online não é tão simples quanto parece, especialmente em relação a parte de identidade do projeto e ao marketing necessário para apresentá-lo ao público.